quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ALGUMAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS AULAS DE INFORMÁTICA


AVALIAÇÃO DO P.A.

Nosso grupo avalia este PA como um grande e valioso momento para nossa aprendizagem, pois aprendemos a trabalhar em parceria, diálogos reflexivos e muitas trocas. Foi bom conhecer os recursos tecnológicos digitais para sabermos usar com intencionalidade, aprendendo a organizar o tempo... E nos ajudando a reconhecer as concepções do meio em que estamos inseridas.
Nos sentimos sujeitos da nossa aprendizagem e neste sentido, como educadoras e estudantes de Pedagogia, experimentamos na pele a importância de oportunizar essas relações aos nossos alunos. Foi uma verdadeira “unidade na diversidade”.
AVALIAÇÃO GERAL DO GRUPO

Texto 13:A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais: viver e conviver na virtualidade

O texto “A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais: viver e conviver na virtualidade” nos reporta a todo processo de aprendizagem que passamos no decorrer do P.A: Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital, pois, através desta leitura descobrimos que o nosso ensino foi baseado na concepção interacionista/ construtivista/ sistêmica, na qual fomos os sujeitos da nossa aprendizagem.
O uso das tecnologias digitais na comunidade virtual da qual fiemos parte, em grupo de interesses comuns, foi uma metodologia que se desenrola através da ação coletiva do integrantes e vai criando forma a partir das nossas descobertas de aprendizagem. Faz parte a divisão de tarefas, o comprometimento, o diálogo virtual e presencial, criando vínculos e significações, como as “alianças intelectuais”.
Essa experiência nos transformou e o desequilíbrio cognitivo nos fez crescer na nossa relação social.
Hoje temos um olhar positivo perante a perspectiva de usarmos as tecnologias digitais com intencionalidade e qualidade, através de planejamento e por termos tomado consciência das concepções.
Comentário do grupo

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente

O mundo em que vivemos hoje esta em constante mudança. A revolução cientifica trouxe para a humanidade a visão do mundo máquina. Pode-se dizer que a cada ano surge algo novo, diferente que de um modo e outro facilita o nosso dia-a-dia. Quando pensamos que já conhecemos tudo surge algo inovador. Assim, como nos coloca Marilda Behenrs" se por um lado essa revolução trouxe processos de avanço por outro apresentou a tecnologia de um sistema capitalista, que levou a massificação e comprometimento da visão de homem e da visão do mundo". Nós professores precisamos estar atentos a essas mudanças e principalmente buscar formação e informação para lidar com essas mudanças.
A educação tecnológica, um profissional crítico, reflexivo, criativo e principalmente parceiro com seus alunos. Aberto também para diálogos e a idéias novas. De certa forma o aluno busca um professor com estes requisitos para assim se sentir seguro. No entanto, a tecnologia interage muito mais com o ser humano do que um livro, pois, o computador num simples toque podemos aprender mais do que lendo um livro para deduzir algo. Sendo que ainda o aluno aprende com o professor e este pode também ter uma aprendizagem com o aluno e o momento é propicio para isto. Entretanto, basta o professor buscar uma pratica pedagógica competente, que acompanhe os desafios da sociedade moderna que exige uma inter-relação dessas abordagens e o uso desta tecnologia inovadora.
Já na pesquisa que realizamos (blog) este texto nos fez refletir o quanto os professores de hoje estão pouco preocupados na forma em que realizam suas atividades em sala de aula. Sendo que o conteúdo é repassado de uma foram em que o aluno tenha pouco interesse, tornando a aprendizagem pouco significativa.
Reflexão do grupo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Concluindo nossa pesquisa:O USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: UM MEIO OU OU FIM?

Nosso grupo teve como intuito pesquisar nas escolas municipais da Região do Vale dos Sinos, as metodologias que são utilizadas pelos professores no 4º ano do ensino fundamental. Para tanto cada integrante do grupo ficou responsável em aplicar um questionário para 4 professoras, referente a escola que escolheu para a pesquisa.
Tivemos como objetivo analisar e detectar as metodologias utilizadas pelos professores nas aulas de informática, bem como o porque destas. Além disso verificar quem elabora estas aulas, quem participa delas na hora de elaboração do planejamento e quais são seus objetivos que pretendem alcançar na hora de executar o planejamento, com os alunos.

Resultados da pesquisa
Quais as metodologias (sites, programas, recursos) que os professores utilizam com seus alunos para as aulas de informática, podemos ver na tabele que segue:


Pergunta 01: Quais as atividades que você utiliza nas aulas de informática

Escola 1
Jogos
Digitação de textos/ poemas
Pesquisas na Internet



Escola 2
Escrita de textos e formatação( conhecimentos básicos do Word)
Jogos

Escola 3
Jogos pedagógicos que desenvolvem raciocínio( lógico matemático)
Produções de textos e correções ortográficas
Conexão á Internet para pesquisas referentes aos projetos das escolas
Jogos para diversão.


Escola 4
Ensino o manuseio de suas ações principais, utilizo softwares, jogos, escritas de texto.

Podemos destacar, que os professores das 4 escolas utilizam jogos, formatação e digitação de textos, pesquisas na Internet, nas suas aulas de informática com os alunos.
Somente esses recursos não bastam para a atualidade, é preciso, como nos diz Almeida (2005)

Em lugar de guardião da aprendizagem transmitida, o professor propõe a construção do conhecimento disponibilizando um campo de possibilidades, de caminhos que se abrem quando elementos são acionados pelos aprendizes. Ele garante a possibilidade de significações livres e plurais, e, sem perder de vista a coerência com sua opção crítica embutida na proposição, coloca-se aberto a ampliações, a modificações vindas da parte dos aprendizes. Assim, ele educa na cibercultura. Assim, ele constrói cidadania em nosso tempo.(p.67)

Se um dos objetivos é educar para exercer o pleno desenvolvimento da cidadania, então está na hora de mudar as concepções de tecnologias digitais na sala de aula, de muitas escolas, principalmente as que pesquisamos, porque o conhecimento não se constrói mais somente na transcrição de conteúdos do quadro negro, mas sim, na comunicação e interação com outros sujeitos.
No momento da observação das aulas, o nosso grupo resolveu questionar o porque destas opções, em ralação a tabela 01, responderam que, como podemos ver abaixo:

Pergunta 02: Porque estas opções?

Escola 1
Porque assim os alunos vão aprendendo aos poucos todas as opções tecnológicas que o computador oferece.

Escola 2
Para que seja seguido uma ordem que eu considero uma boa opção: descobrir os objetivos;
Descrever e executar passo a passo;
Revisar e praticar

Escola 3
Gosto que os alunos nestes poucos momentos que passam em frente ao computador e comigo instiguem seus pensamentos, e ao mesmo tempo em que escrevem já possam ir observando seus erros e procurando concertá –los.
Nos jogos matemáticos ficam entusiasmados, cada descoberta é uma vitória, e assim vou trabalhando através de atividades que os estimulem a querer saber mais

Escola 4
Não mencionou o por que na resposta.

Percebe-se que a partir das metodologias empregadas, o professor da escola 01 relata que os alunos aos poucos vão aprendendo as opções tecnológicas que o computador oferece. Já o professora da escola 02 propõe objetivos para os alunos na hora de interagir com o computador, revisando e praticando cada momento a aprendizagem. E por fim a escola 03, acredita que os alunos instigam seus pensamentos, observando os erros e consertando-os, já nos jogos matemáticos considera um desafio para os alunos, onde cada descoberta é uma vitória.
Para Schlemmer (2006)

É preciso saber identificar quais são as metodologias que nos permitem tirar o máximo de proveito das TDs em relação ao desenvolvimento humano, ou seja, elas precisam propiciar a constituição de redes de comunicação nas quais as diferenças sejam respeitadas e valorizadas; os conhecimentos sejam compartilhados e construídos cooperativamente; a aprendizagem seja entendida como um processo ativo, construtivo colaborativo, cooperativo e auto-regulador. (p. 33-42)

Imagine se casa escola, onde cada aluno, ou grupos de alunos tivessem seu blog, seria muito mais produtiva e interativa a aprendizagem, do que somente jogos, digitação de textos, que muitos professores propõem, pela falta de capacidade de lidar com tais tecnologias. Sendo assim como propõe Schlemmer a aprendizagem seria mais interativa, comunicativa, onde os conhecimentos podem ser compartilhados com diferentes sujeitos, sendo que os quais também vivem em diferentes lugares.
Observa-se que a metodologia que os professores estão utilizando nas suas aulas está quase que muito distante da realidade que queremos, no que nos propõe Schlemmer, para tanto é necessário e urgentemente o professor rever suas metodologias e agilizar-se na formação continuada, porque o educador teve ter a consciência que está lidando com alunos que daqui mais uns anos estão inseridos no mercado de trabalho e precisa saber dominar as TDs.
Se os professores utilizam o computador afim de estimular e desvendar novos conhecimentos, ficamos interessados em saber como os professores planejam suas aulas, para tanto podemos constatar que:

Pergunta 03: Como você elabora o planejamento de suas aulas?

Escola 1
A partir dos conteúdos trabalhados em aula.

Escola 2
É realizado com base nas necessidades que considero relevante para eles no seu dia a dia na escola. Digitação de textos, salvar no Word, bem aprender a mexer com os programas do computador.

Escola 3
Procuro sempre estar em contato com as atividades dos projetos desenvolvidos na escola, busco algumas atividades na Internet outras em cd room dos livros didáticos, mas sempre buscando algo que instigue a curiosidade e os desafie, nada de cópias, e ou trabalhos de recorta e cola.

Escola 4
Com o que eu e a coordenação da escola achamos apropriados de acordo com a série.


A professora de escola 01 relata que planeja suas aulas a partir dos conteúdos que trabalha em sala de aula, tanto que na escola 02 trabalha o que é relevante para os alunos no dia a dia, como digitar textos, salvar arquivos, interagir com sites. A escola 03 procura trabalhar com seus alunos, em parceria com os projetos que estão sendo desenvolvidos com os demais professores, enfatiza que não pode copiar e colar arquivos para serem entregues para os demais professores. Já na escola 04 a professora juntamente com a coordenadora propõe atividades digitais apropriados a cada série de ensino.
Além disso, devemos pensar e repensar profundamente, o que é aprender atualmente, como se aprende, portanto Almeida (2005) cita que

Aprender em um processo colaborativo é planejar; desenvolver ações; receber, selecionar e enviar informações;estabelecer conexões; refletir sobre o processo em desenvolvimento em conjunto com os pares; desenvolver a interaprendizagem, a competência de resolver problemas em grupo e a autonomia em relação à busca e ao fazer por si mesmo (Silva, 2000). As informações são selecionadas, organizadas e contextualizadas segundo as necessidades e os interesses momentâneos do grupo, permitindo estabelecer múltiplas e mútuas relações e recursões, atribuindo-lhes um novo sentido, que ultrapassa a compreensão individual. (p.71)

Será que o aprender, conforme os dados da pesquisa, não se limita a copiar? Possa ser até que sim, então, o que falta entre os professores, alunos é estabelecer relações, conexões com os saberes e com os sujeitos envolvidos, para que se possa desenvolver a interaprendizagem entre os aprendizes.

Pergunta 4: Quem participa desta elaboração?

Escola 1
Eu mesma ( professora) elaboro as aulas com base nos conteúdos que estou trabalhando.

Escola 2
Os alunos participam com sugestões, questionamentos e debates.

Escola 3
Geralmente as atividades são escolhidas por mim, mas procuro sempre as desenvolver referentes ao projeto que está sendo desenvolvido na escola, datas mais importantes e nunca fugindo da realidade dos alunos, bem, como sempre me preocupo em não proporcioná-los uma aula maçante, com muitas leituras, nem me utilizo muito de cópias, e eles também ao final de cada aula fazem um registro de como se sentiram.

Escola 4
Junto com a coordenação da escola, sendo que todos trazem sugestões.


Podemos verificar que a maioria dos professores elaboram seus planejamentos, consultando, às vezes seus alunos. Já a escola 4 quem participa na elaboração é a coordenadora.
A interação com os diferentes professores, alunos, coordenadora pedagógica é de fundamental importância para a educação, porque aprendemos interagindo com os outros e dessa maneira podemos modificar nossos pensamentos e propondo ações para o determinado grupo. Para tanto, Almeida (2005) relata que:


Assim, as interações entre as pessoas que se envolvem na criação dos nós de suas redes de conhecimento propiciam as trocas individuais e a constituição de grupos que interagem, pesquisam e criam produtos ao mesmo tempo que se desenvolvem. Cada ser retira do hipertexto as informações que lhe são mais pertinentes, internaliza-as, apropria-se delas e transforma-as em uma nova representação hipertextual; ao mesmo tempo que se transforma, volta a agir no grupo transformado e transformando o grupo.(p.72)

Dessa maneira, a interação é uma forma de aprendizagem do conhecimento, porque cada qual retira de um determinado hipertexto determinadas informações que lhes são importantes para sua vida, com quais pode interagir e construir novos conhecimentos.

Pergunta 5: Que objetivos você pretende alcançar com sua aulas?

Escola 1
Que os alunos terminem o ano sabendo mexer no computador

Escola 2
Deve haver um avanço nos conhecimentos que os alunos já tinham quando iniciaram o trabalho.

Escola 3
Espero que eles desenvolvam uma curiosidade cada vez maior e aprendam a descobrir o que é possível fazer com esta máquina. Que eles possam se apropriar dos conhecimentos no seu dia a dia, bem como através das atividades possam deixar de ter preguiça de pensar e enfrentar os desafio diário com tanta empolgação quanto nas atividades, bem como aprender a mexer no computador sem medo de errar, pois é errando que se acerta.

Escola 4
Que eles conheçam a função de algumas ferramentas básicas dos programas como word, paint... E saibam mexer. Aprendam alguns jogos lúdicos que envolvem raciocínio lógico.


A escola 1 e 4 tem como objetivo que o aluno termine o ano sabendo mexer no computador, manuseando seus programas básicos (paint, Word...), já a escola 2 considera que deve haver avanços nos conhecimentos. A professora da escola 4 espera que os alunos tenham desenvolvido uma curiosidade e que façam uso das tecnologias digitais em seu dia a dia, enfrentando e aprendendo os desafios diários.
Podemos concluir, que os professores estão poucos capacitados quanto ao uso do computador em sala de aula, deixando muito a desejar na educação de seus alunos. Tanto que atualmente, conforme Ramal (2000)


Educar será, portanto, desenvolver processos abrangentes, segundo critérios como consciência, previsibilidade, motivação, envolvimento, performance, capacidade de articular conhecimentos, de comunicar-se e estabelecer relações. Isso ajudará a preparar o cidadão para o ciberespaço: como matéria-prima da produção será a informação, e os conteúdos da formação inicial se tornarão rapidamente obsoletos, ele deverá ser um profissional capaz de aprender sempre; um ser consciente e crítico, que dialogue com as diferentes culturas e os diversos saberes, que saiba trabalhar de forma cooperativa e que seja flexível, empreendedor e criativo para administrar sua carreira e sua vida pessoal, social e política. (RAMAL, p.3, 2000)

Os professores devem para de pensar que o principal objetivo do uso das tecnologias é entender os programas do computador, o educador deve conforme Ramal (2000), ser um sujeito interativo com seus alunos, propondo meios que os educandos possam interagir com diferentes culturas e deferentes saberes, trabalhando de uma forma cooperativa e flexível.


Conclusão: Está mais do que na hora de muitos professores reverem sua prática educativa, uma vez que, estamos educando alunos para uma realidade completamente diferente há muito tempo atrás. Isso requer do educando urgentemente, a formação continuada, por iniciativa própria, ele deve considerar-se responsável pelos cidadãos que estamos formando. O futuro da nação depende de nós mesmos, de nós irmos em busca do conhecimento, da qualificação, fazendo o melhor que podemos a cada momento, interagindo com diversos saberes, pessoas e espaços, para um futuro com cidadãos mais qualificados e informados.

Fontes de consulta
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos. In: ALMEIDA, Maria Elizageth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das Tecnologias na Educação: Salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.
RAMAL, Andrea Cecilia. Avaliar na Cibercultura. Pátio, Porto Alegre, v. 4, n. 12, p. 22-26, fevereiro, 2000
SCHLEMMER, E. O Trabalho do Professor e as Novas Tecnologias. Textual, Porto Alegre, v. 1, n. 8, p. 33-42, 2006. Disponível em http://www.sinpro-rs.org.br/textual/set06/artigo_tecnologia.pdf

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Os Softwares Educativos são Interativos?

O texto primeiramente trás um apanhado mais geral referente ao foco principal em discussão que é sobre os softwares educativos, com bastante relevância a apontamento de teóricos que estruturaram um pouco esta linha de pensamento do que vem a ser estes jogos interativos, muitas vezes utilizados para trazer a curiosidade do comprador. Nas escolas aparecem vendedores oferecendo cd com atividades interativas que conforme o texto de fato é uma propaganda enganosa, que não tem nada de interativo no decorrer de todo o cd, esta é uma realidade que enfrentamos, e geralmente não nos damos conta, não analisamos o que vem a ser estes jogos interativos.
Pois pelo que compreendi a interatividade se refere à permissão que se dá a participação direta do usuário, e que este seja estruturado de forma de hipertexto, ou seja não formal, linha abaixo de linha, onde se possa escolher opções de como interagir sem seguir uma sistemática sugerida pelo programa, bem como deve apresentar característica dinâmicas. De fato as atividades que são desenvolvidas com nossos alunos nas aulas de informáticas são caracterizadas como reativas, pois o que mais fazem conforme dados de nossas pesquisa são digitação de textos, pinturas, de desenhos, atividades que reproduzem os fazeres de sala de aula, como sendo uma “fixação de conteúdos”.
Trago um trecho do texto que julguei o que mais abre os olhos para a compreensão dos termos utilizados, que me ajudou muito na compreensão do que vem a ser os softwares interativos e como caracteriza-los.

“Esta breve e exposição permite perceber que o termo interação é aplicado nas mais variadas áreas, mas, se aprofunda o estudo do em cada caso, perceber-se-á que o termo mantém uma certa sincronia, ou seja, estarem interação significa que cada fator altera um ao outro, a si próprio e o também à relação existente e entre e eles, mantendo uma idéia de influência mútua de reciprocidade. É, então, justamente esta abrangência do termo. Esta sua generalidade que leva alguns autores acreditar que estaria exatamente aí a razão pela qual surge termo interatividade, talvez numa tentativa de buscar uma “especificidade necessária para definir as potencialidade das novas tecnologias da informação do novo paradigma comunicação que é bidirecional.”
Comentado pelo grupo: Ita, Gisele, Renata, Michele

sábado, 15 de novembro de 2008

OS SOFTWERES EDUCATIVOS SÃO INTERATIVOS?

Lendo este artigo vimos à diferença que é um softwere educativo quando bem organizado contra um mal em que se encontra dificuldade em entende-lo. Hoje em dia o computador esta se tornando cada vez mais uma ferramenta indispensável no nosso dia-a-dia, praticamente utiliza-se ele para tudo sendo que logo ficamos "pendentes" dele.
Como vimos à interação que o software vai proporcionar ao usuário é que vai fazer a diferença para a compreensão do conteúdo. Para os profissionais na área de computação, criar um software requer criatividade é importante também que se pense na dificuldade que o usuário possa encontrar se ele for mal estruturado. Com diria Joanez Aires "software interativo é aquele que contempla o aporte teórico com hipertexto possibilitando ao usuário do programa indexar e buscar informações".
No entanto, um softwere educativo deve ser de fácil compreensão do conteúdo e no caso direto ao estabelecer informações para que assim aja uma interação mutua entre o homem/maquina. Hoje em dia para um professor trabalhar com softwares é preciso que ele também tenha um pouco de conhecimento em informática buscando estar se atualizando sempre. Lembrando sempre que um softwere quando estruturado deve ter a participação de um profissional da área de informática buscando sempre uma visão aberta e sistemática do conteúdo.

Mais comentários do grupo

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Reflexões sobre a perspectiva do modo de avaliar na cibercultura

Lendo o artigo da Andrea Cecília Ramal entitulado "Avaliar na cibercultura", percebemos que já é constatado a inadequação da escola continuar trazendo currículos pré determinados com conteúdos programáticos elaborados pelos professores junto da supervisão escolar que, ao mesmo tempo, sugere o trabalho por projetos. Pura incoerência .

A idéia central do texto de Ramal é que:


Educar será, portanto, desenvolver processos abrangentes, segundo critérios como consciência, previsibilidade, motivação, envolvimento, performance, capacidade de articular conhecimentos, de comunicar-se e estabelecer relações. Isso ajudará a preparar o cidadão para o ciberespaço: como matéria-prima da produção será a informação, e os conteúdos da formação inicial se tornarão rapidamente obsoletos, ele deverá ser um profissional capaz de aprender sempre; um ser consciente e crítico, que dialogue com as diferentes culturas e os diversos saberes, que saiba trabalhar de forma cooperativa e que seja flexível, empreendedor e criativo para administrar sua carreira e sua vida pessoal, social e política. (RAMAL, p.3, 2000)


Ficou claro para nós - enquanto grupo - que proposta de aprendizagem por projetos na qual estamos desenvolvendo nas aulas do "Mundo Digital,vai ao encontro da proposta do artigo mencionado acima, sendo nós privilegiadas de experimentar a sensação de ter os nossos interesses correspondidos e assim nos motivar a dar essa oportunidade aos nossos alunos, pois quando o estudo é motivado pelo interesse dos sujeitos, a aprendizagem se torna mais prazerosa e significativa. Dá vontade de ler sobre os assuntos relacionados ao tema, selecionar o que é interessante, criar em cima da temática, lançar hipóteses, enfim, é um comprometer-se voluntário que beneficia o aluno e traz satisfação ao professor em constatar o que é a verdadeira autonomia.

Comentado pelo grupo

REFLEXÕES TEXTO 10 - CIBERCULTURA

REFLEXÕES TEXTO 10
AVALIAR NA CIBERCULTURA
Andrea Cecilia Ramal / Referência: RAMAL, Andrea Cecilia. “Avaliar na cibercultura” . Porto Alegre: Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000.

Achei este texto muito instigante, tema central para muitas aulas, pois nos faz refletir não somente nas nossas práticas pedagógicas, mas também na sociedade em que estamos e ou estaremos inseridos, bem como trás em mim um conflito muitíssimo indagador em se tratando da escola que temos da que talvez teremos em 2069, para com que sociedade viveremos. Acredito de que pode ser que ocorra tais mudanças que são muito sugestivas em relação às aulas, aos professores, e também aos alunos, que precisam além de tudo querer, pois eles serão os grandes autores de sua própria vida escolar, e de ampliação de seus conhecimentos, passando o professor de repassador de informações a um mediador preparado, tornando – se um estrategista com a finalidade de auxiliar os alunos na busca dos seus interesseS a partir de suas pesquisas individuais e coletivas, envolvendo – se na sua própria educação. Vamos dizer que será uma nova educação na qual o aluno perceba que ele é o principal interessado em fazer render seus estudos e em verificar como pode aprimorar as estratégias de construção dos seus saberes, sendo este temas voltados para o ensino por projetos quais pressupõe – se ter mais chances de constituir aprendizagem significativa.
Sendo assim nos dias atuais, trazendo esta projeção do futuro que ao meu ver possa vir a acontecer de fato, como também menciona a autora no início do texto, será que hoje com as realidades que encontramos nas instituições de ensino, onde alunos agridem seus professore, onde precisam ser obrigados a ir para a escola, onde o governo cria cada vez mais programas em que a criança permaneça na escola um maior número de tempo possível e não dão suporte, aonde as crianças ao chegarem em suas casas recebem de comer o são colocadas para dormir para que sua mãe possa fazer os afazeres domésticos, onde os pais muitas vezes estão fazendo horas extras, onde o governo ao invés de ensinar a pescar, trazendo mais empregos, maiores condições de materiais para as escolas para que esta se torne atrativa, tanto quanto o mundo “exterior a ela”, dá o peixe com todas as suas bolsas, conseguiremos fazer com que s alunos por si só venham para a escola estudar? O mundo lhes oferece gamas de informações, em suas próprias casas e com certeza com uma tecnologia bem maior que ocorre nas escolas. Será???? Ainda me indago?????
Pois como sempre ocorre, até 2069 mesmo com todo este processo pensado será que já não será ultrapassado, pois pelo que sabe – se a escola é um dos lugares mais difíceis de se ter mudanças, sejam elas físicas, cognitivas, recursos humanos, é uma burocracia total. A educação é um poder altamente político, onde entra governo, sai governo as leis são mudadas conforme as “carroças dos partidos mandam...”.
“Isso só será possível numa escola em que o aluno não estude, porque o pai mandou, para não ficar de recuperação, ou para sair logo. Deverá ser uma escola com outras motivações, na qual estudar seja interessante, pesquisar seja algo inevitável para satisfazer as curiosidades despertadas, e aprender seja algo imprescindível na consciência de futuros cidadãos que desejam se aprimorar e colocar o conhecimento a serviço da comunidade.”

Trago estas palavras e me questiono, com o turbilhão de acontecimentos onde o dinheiro e o “meu” bem estar está cima de tudo, não importando quem “eu precise derrubar” para alcançar o patamar maior dentro do meu campo profissional e ou pessoal, onde eu preciso ser o melhor para garantir aquela única vaga de emprego que me oferecem, conseguiremos fazer com que os jovens despertem suas curiosidades e desejem se aprimorar em prol de serviços das comunidades?
É isso que acredito que muitas de nós professoras ultimamente tentamos fazer, com que os alunos se tornem voltados para o sociável, para o coletivo, para ações de bem comum, e será que isso está dando resultados???
Ou os professores estão adoecendo muito mais e cada vez mais cedo?
“A maturidade das crianças e jovens de hoje, sua forma diferente de ver o mundo, exigem um currículo amplo, que inclusive comporte essas discussões”.
Será que as atitudes dos jovens atualmentes são sinônimos de maturidade...???
“Estudantes toleram cada vez menos os cursos que não têm relação com suas vidas, distantes das necessidades do cotidiano e de seu mundo”.
Acredito que não seja somente os estudantes que não toleram mais estes cursos, distantes das realidades, os professores também querem e na medida do possível buscam novas alternativas, mas como a autora mesmo colocou, há diretrizes, currículos, normas, burocracias, mas o que elas são “federal” e será que condiz com as realidades encontradas e, cada estado, em cada município em cada escola?
Será que as crianças já sabem desde cedo o que querem ser, quando profissionais, será que terão campo de trabalho para seus desejos?
Para tanto nas condições em que muitas escolas se encontram, acredito que mesmo hoje já temos professores que possam ser chamados de dinamizadores de inteligência, não é o fator físico espacial, munido de um computador que podemos “classificar” um ser humano hoje como professor daqui a alguns anos como dinamizador da inteligência, cada época faz seus personagens e autores.
Para chegarmos a idealização de 2069, em nossas escolas temos um caminho muitíssimo árduo, não somente se tratando de mudanças de paradigmas, mas também será preciso, mudanças de leis, de recursos, de ideais e principalmente, mudanças de caráter e de foco para o coletivo, e para nós na educação uma mudança de metodologias.
Pode ser que eu tenha interpretado este texto como uma crítica e não como a era da cibercultura, temos nossas avaliações desta forma, porque vivemos nesta época, acredito que já foi muito pior, e com certeza a educação sempre estará em busca de qualidade de conhecimento, pois cidadãos cultos transformam a sociedade, o mundo em sociedades de qualidade de vida, e é isso que acredito que sempre estamos como instituição de ensino tentando fazer, acredito muito no professor como um ser de amor à educação, ao coletivismo, a democracia, temos aqueles que não colaboram, que não querem... Temos sim...
Mas temos também aqueles que como a autora acreditam numa educação em que se priorize o trabalho coletivo, a busca de aprendizagens para melhorar a qualidade de vida. Tomara que chegando em 2069 eu possa estar vendo esta “realidade” que a autora traz neste texto.
Mas como já mencionei e como ela também coloca com suas palavras “
O tempo depende de nós, que estamos nas escolas, da abertura de visão das instâncias governamentais de supervisão escolar, e das Políticas públicas de investimento numa reforma educativa; mas de qualquer forma, as Práticas escolares tradicionais não vão poder se sustentar na cibercultura”.
Assim como a era do aprendizado através de castigos não suporta a época em que estamos vivendo, com as medidas e mudanças de culturas os tipos de metodologias atuais também não suportarão para esta sociedade que está “nascendo”, acredito sim que uma das metodologias venha ser a “cibercultura”.

Comentários do grupo


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Relação entre o processo de construção coletiva do blog + texto

(TREIN, Daiana. SCHLEMMER, Eliane. Projetos de aprendizagem no contexto da Web 2.0: possibilidades para a prática pedagógica. Santos - SP - PUC-SP. WEB Currículo 2008.)


Bem, após a leitura do texto da Daiana, as idéias sobre o nosso trabalho, de desenvolver um projeto ficam mais evidentes, mas como também trás no texto a metodologia de projetos é desafiadora para o professor, pois rompe paradigmas construídos através dos séculos, sendo que o processo não é mais definido somente pelo professor, as decisões são tomadas coletivamente e construídas ao longo do processo de ensino e de aprendizagem, e o professor também aprende, pesquisa, questiona.
Porém viemos de um ensino baseado, direcionado, em problemas e metodologias tradicionais, e pessoalmente como foi, árduo este trabalho no começo, tanto que em nosso grupo definimos um padrão inicial de organização muito tradicional, que aprendemos, não somente no magistério, mas como em nossas aulas na universidade, que seguem a maioria, e para conseguirmos nos desvincularmos, é muito complicado, me senti e ainda me sinto na medida que descubro mais em “luto” (no sentido de estar sofrendo, passando de uma transformação, uma análise muito crítica, uma desvinculação da minha própria prática pedagógica). Com certeza este processo é de fundamental e enorme crescimento em termos de conhecimento, pois agora percebo que um projeto deve ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações que constituem o conhecimento do aprendiz, o foco não está mais em nós professor, não somos nós que devemos decidir conforme conteúdos previamnete estabelecidos em nosso sistema de ensino, e nem na ordem dos conteúdos, mas nos questionamentos e problematizações dos próprios sujeitos (no nosso caso os alunos) da aprendizagem, impulsionando a pesquisa e a busca de solução de problemas, relacionando-os com as suas vivências, assim como estamos desenvolvendo neste Pa, pesquisando, analisando, buscando subsídios para tomarmos conhecimento, termos uma aprendizagem, baseada em nossas buscas, individuais e coletivas, o sendo o professor considerado um mediador, um auxiliador e o computador passa a funcionar como meio para o desenvolvimento sócio-cognitivo e, também saliento que de fato esta foi a base da nossa pesquisa de que forma é utilizada a educação digital nas escolas, pelos professores, por isso este texto veio muito a acalhar no nosso trabalho, na nossa pesquisa.
Mas como já mencionei esta metodologia deve ser uma prática a ser aprendida, a ser desenvolvida no dia a dia em nossas escolas, pois como percebemos em nossas pesquisas e até mesmo em nossas práticas, ainda pecamos muito, pois geralmente o “objeto” pesquisado, ou seja, o que deverá ser pesquisado, o que deverá ser compreendido fica ao encargo do professor, ocorre pouca ou quase inexiste a participação dos alunos, na elaboração das aulas, principalmente das de informático, que geralmente é executada por uma professor do laboratório de aprendizagem que pouco contato tem com a turma, no máximo uma hora por semana e ou quinzenalmente, mas nada que não seja possível de executar, o que falta é praticar, é começar, é acreditar, é mudar..., pois na cultura da aprendizagem, com tantos avanços e programas de governo, não há mais espaço para o conhecimento fechado, dividido em disciplinas, que ignora a relação entre diferentes áreas de conhecimento como trás o texto.
Comentários do grupo

domingo, 19 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Reflexão do texto 9


Projetos de aprendizagem no contexto da web 2.0:
possibilidades para a prática pedagógica

O texto nos mostra uma sequência de paradigmas da educação ao decorrer de anos.
Na educação digital esse paradigma é visto como um “repósito de conteúdos, possibilitando um nível muito baixo de interação do sujeito” (TREIN, Daiana. SCHLEMMER, Eliane).
A cultura da aprendizagem mudou muito a concepção da educação anteriormente concebida, passou então a ser um processo educacional capaz de promover as aprendizagens de uma forma mais integrada, onde o sujeito aprendente interage com o sujeito e o objeto.
Com a evolução das novas tecnologias, o sujeito possui uma maior interação com os novos recursos que estão surgindo atualmente, principalmente a web 2.0. Essa por sua vez, pode trazer outras maneiras mais eficazes e úteis para os dias futuros, na qual a participação, a colaboração e a coperação será maior entre os usuários.
A metodologia de projetos, que tanto se utiliza na Unisinos, nos diferentes PAs, é uma maneira de aprender muito eficaz, porque o educando aprende o que é do seu interesse e de que tem dúvidas. Muito diferente da concepção de se ter somente provas, o qual não te remete muito a pensar e de questionar além do problema exposto, acaba estudando somente o que pede na prova, realiza-a e segue os estudos num paradigma tradicional.
Comentários do grupo

Reflexões dos textos 7 e 8

O mundo em que vivemos hoje, qualquer fato ou noticia logo vem à tona. A internet que há um tempo atrás era algo desconhecido por muitas pessoas, agora esta se tornando uma ferramenta fundamental no nosso dia-a-dia, pois, praticamente a utilizamos para tudo. Com a facilidade e a rapidez que é acessar a internet podemos nos comunicar com pessoas de diferentes países com um simples "clique" no mouse. Sendo que o mais sur-preendente é que estes avanços tecnológicos vêm crescendo a cada dia atraindo sempre mais usuários. A utilização de blogs e as vantagens de se pesquisar neles já por si são grandes atrativos.
Contudo vejo que a educação não pode deixar de lado as inovações tecnológicas, sendo que o professor deve se aproximar desta "cibercultura" para transmiti-la em sala de aula. A utilização dos diferentes métodos (chats, blogs) para assim criar uma rede de interação entre os indivíduos, aonde a criança possa se sentir participante desta nova cultura. Sendo que é importante haver uma relação entre professor-midia-aluno. O importante papel reservado a educação tecnológica é o trabalho para a formação da cidadania, que leve em consideração a oferta de requisitos básicos para viver numa sociedade em transformação e prepare o cidadão responsável para enfrentar os novos impactos tecnológicos.
Os dois textos deixam bem claros que a internet veio para ficar, sendo que a cada dia estão acontecendo novas inovações. No entanto, ou você se conecta nela para estar blogado naquilo que esta acontecendo ao seu redor, ou fica a espera de que alguém lhe traga algo de novo para conhecer.

Comentários do grupo

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008